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Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) do País fechou o segundo trimestre do ano com crescimento de 0,2% em relação ao primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal.
Pelo segundo trimestre consecutivo, o resultado foi impulsionado pelo setor de serviços (+0,3% em relação aos três primeiros meses do ano), e o comércio registrou queda de -0,3%, a primeira desde o último quarto trimestre de 2016.
Pela ótica da demanda, foi o consumo das famílias (+0,1%) e do governo (+0,5%) que impediu a retração da atividade econômica no curto prazo.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o quinto avanço consecutivo do PIB (+1,0%) foi o menor dos quatro últimos trimestres, sugerindo, novamente, que a economia se encontra em processo cada vez mais lento de recuperação.
Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o elevado grau de incerteza decorrente de desfecho do cenário político tem contaminado as expectativas quanto ao desempenho da economia brasileira desde o primeiro trimestre de 2018.
As projeções relativas ao crescimento do PIB formuladas no início do ano, por exemplo, foram cortadas à metade, situando-se atualmente abaixo de 1,5%, segundo o relatório Focus do Banco Central.
Menor nível de confiança
Do ponto de vista dos empresários, a incerteza se traduz em um menor nível de confiança para materializar investimentos.
“Embora esse tenha sido o sexto trimestre sem quedas no PIB, a economia apresentou claras dificuldades em acelerar o ritmo de crescimento nos últimos três trimestres. Diante do modesto avanço, o nível atual de geração de riqueza gerada no País equivale àquele observado em 2011 e encontra-se 6,0% abaixo do pico de produção verificado no período pré-recessivo”, disse Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação.
Os dados das contas nacionais apontam, portanto, um lento processo de recuperação da atividade econômica.
O fim da recessão com avanço de 1,0% da economia brasileira em 2017 deverá ser seguido por um avanço de 1,3% em 2018, segundo projeção da CNC.
A expectativa anterior da entidade (+1,6%) foi revista para baixo após a confirmação do fraco desempenho da economia no segundo trimestre do ano corrente e baseia-se na percepção de que o atual processo de desvalorização do real deverá somar-se às pressões nos preços das tarifas, contaminando a inflação e, consequentemente, tornando iminente o início de um novo ciclo de aperto monetário.
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