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O tabelamento dos preços do frete rodoviário trará consequências danosas e permanentes para a economia brasileira, com impacto direto no bolso da população.
Na abertura do Seminário Frente Sem Tabela, Brasil com Futuro, nesta quarta feira (22), em Brasília, a diretora de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messenberg, chamou a atenção para a necessidade de esclarecer para a sociedade os efeitos da medida.
"A criação de uma tabela é uma medida simplista e equivocada para um problema complexo, cujos impactos serão arcados, mais uma vez, pelo consumidor brasileiro", disse.
Promovido com oito entidades dos setores industrial e do agronegócio, o seminário reuniu especialistas para debater a medida pretendida como solução à greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio.
Além das distorções criadas na economia, pela definição de preços mínimos para o transporte de cargas, o evento analisou incompatibilidades da medida em relação à Constituição.
Em 10 de agosto, com a sanção da lei do tabelamento, a CNI apresentou novos elementos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e reforçou o pedido de suspensão cautelar da norma.
Greve teve forte impacto na economia
Em relação à economia, a CNI identificou que a greve dos caminhoneiros e o eventual tabelamento do frete tiveram forte impacto sobre a recuperação do crescimento, que vinha ocorrendo em ritmo menor.
Segundo o Fato Econômico, divulgado em 9 de agosto, a indústria não conseguiu repor as perdas com a paralisação da categoria. A publicação mostrou que o segundo semestre da indústria foi pior que o primeiro e a decisão de se estabelecer em lei um preço mínimo do frete contribuiu para abalar a confiança do empresário industrial.
"Uma razão para a queda na confiança do empresário está na questão do frete mínimo, ainda não equacionada do ponto de vista judicial. Com a aprovação da lei, a adoção da medida implica não apenas aumento de custos para as empresas - e para o preço dos produtos - mas induz negativamente as expectativas dos agentes produtivos", afirma a publicação.
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