Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns segundos...
Mesmo com a alta de 6,6% registrada em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a baixíssima base comparativa do setor de serviços em maio – quando as receitas tiveram recuo inédito de 5,0% – não deve mascarar a fraqueza da recuperação do segmento, muito menos servir de referência para uma tendência de recuperação que ainda não se pode detectar.
Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), dentre as atividades que compõem o setor produtivo, os serviços seguem como as que ainda apresentam maiores dificuldades em se recuperar da recessão.
A expressiva taxa de aumento em junho foi um avanço pontual, decorrente da fraca base comparativa, levando a entidade a reduzir de 1-3% para -0,5% a expectativa quanto ao comportamento do setor em 2018.
Contribuem para esse cenário a menor previsibilidade decorrente das indefinições do quadro político e seus reflexos sobre a volatilidade cambial e os investimentos.
“Além do fraco nível geral de atividade econômica interna, a carência de investimentos ainda se coloca como um obstáculo à recuperação das atividades contempladas na PMS, uma vez que a maior parte das receitas geradas tem origem na prestação de serviços entre as empresas”, explica Fabio Bentes, economista-chefe da CNC.
Se você é lojista clique e fale com a gente.