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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou para 103,9 pontos em julho.
Na comparação com junho, o indicador teve redução de 4,3%, na série com ajuste sazonal. A decepção com as condições correntes da economia (-13,6%) foi decisiva para levar o nível de confiança atual ao menor patamar desde agosto de 2017 (103,10 pontos).
Para 69,4% dos empresários do comércio entrevistados, houve piora no cenário econômico. Na comparação com julho de 2017, houve aumento de 2,3%.
“Tanto a insatisfação com a situação atual quanto às expectativas para o crescimento da economia impactaram significativamente o indicador de confiança de julho”, disse Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.
Economia pode melhorar
O levantamento da entidade mostra que, embora a maior parte dos varejistas (73,2%) ainda acredite na melhora da economia nos próximos meses, o grau de otimismo reduziu-se ao menor patamar dos últimos dois anos.
Apesar de seguir na zona positiva, com 143,4 pontos, o componente que mede as expectativas dos comerciantes registrou recuo de 2,2% na variação mensal e queda de 1% na comparação com julho de 2017 – a primeira queda anual desde o auge da crise em maio de 2016.
Investimentos: menos contratações nos próximos meses
Diante do cenário corrente menos favorável ao consumo e das expectativas menos positivas para o setor, o subíndice relativo aos investimentos acusou a mesma tendência dos demais indicadores do Icec, recuando 1,8% em relação a junho.
A redução na intenção de contratação nos próximos meses (-2,8%) puxou o subíndice para baixo. Embora esse indicador ainda revele tendência de expansão de emprego no setor em curto prazo, a criação de vagas deve se dar de forma menos intensa.
“A maior parte dos empresários (56,9%) pretende contratar trabalhadores nos próximos meses. Esse percentual, no entanto, já difere significativamente da proporção de varejistas dispostos a contratar em janeiro deste ano (61,1%)”, afirma Bentes.
Quanto aos estoques, prejudicados pela greve dos caminhoneiros em maio e ainda com reflexos em junho, o abastecimento se encontra normalizado, na medida em que a parcela de empresários com estoques abaixo do adequado no início de junho (15,2%) recuou para 14,7% – percentual praticamente igual ao verificado antes da crise de abastecimento.
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