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Notícias do Varejo

17
Julho 2018

Confiança do Consumidor cai 6,1% em junho e atinge menor patamar em 18 meses

A recuperação econômica mais lenta que o esperado e a paralisação do setor de transportes impactaram de forma negativa o humor do consumidor brasileiro. Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que houve uma queda de 6,1% no Indicador de Confiança do Consumidor em junho na comparação com maio.

Com esse recuo, o indicador retrocedeu para 38,8 pontos, o que representa o mais baixo patamar desde janeiro de 2017, início da série histórica. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos demostram o predomínio de otimismo, ao passo que abaixo, o que prevalece é a visão pessimista.

 

Razões

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, mesmo com o fim da recessão, a confiança do consumidor encontra dificuldades para atingir resultados consistentes, tendo em vista o tímido crescimento da economia, que ainda não se recuperou das perdas acumuladas ao longo da crise, nem se reflete em melhora efetiva no dados de emprego e renda.

Em junho, o quadro foi agravado pela paralisação dos caminhoneiros ocorrida em maio. "Ao chamar a atenção para a questão dos preços dos combustíveis, para a alta carga tributária e para a deficiência da matriz de transportes, o protesto reforçou a percepção negativa sobre a situação econômica, trazendo de volta a vmemória da crise", disse.

De acordo com o levantamento, em cada dez brasileiros, oito (79%) avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 18%, o desempenho é regular e para apenas 1% o cenário é positivo.

Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 67% dos entrevistados. Mesmo com a inflação sob controle, os preços considerados altos foram citados por 62% dos consumidores, assim como os juros, mencionados por 48%. Há ainda 30% dos entrevistados que atribuem o momento ruim a desvalorização do real frente ao dólar.

Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 45% dos brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssimo.

Outros 45% consideram regular e um percentual menor, de 8%, consideram o momento bom. Dentre os entrevistados que trabalham, 29% consideram média ou alta a probabilidade de serem demitidos. Para 25% , o risco é baixo e 46% não temem ser dispensados pelos seus patrões.

 

Fonte: CNDL e SPC Brasil

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