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Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento da Micro e Pequena Empresa avançou 14,8 pontos em um ano, ao passar de 27,2 pontos em maio do ano passado para 42,0 em maio de 2018 — maior resultado desde o início da série histórica.
A escala do índice varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais propenso está o empresário a realizar investimentos em seus negócios.
Em termos percentuais, o volume de micro e pequenos empresários que demonstram interesse em realizar algum tipo de investimento em seus negócios nos próximos três meses é de 34%.
Os que não pretendem realizar melhorias na empresa representam 46% dos entrevistados, principalmente por acreditarem que o país ainda não se recuperou da crise (36%). Enquanto 20% não sabiam dizer se realizariam algum tipo de investimento na empresa.
“Os empresários continuam cautelosos, mas já constatamos um percentual relevante que tem intenção de realizar investimentos. O que é bastante positivo já que esses recursos podem aumentar a capacidade e produtividade das empresas, levando a um aumento das vendas, o que impulsionará a retomada da economia”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
55% pretendem investir com recursos próprios
Considerando as micro e pequenas empresas que planejam investir nos próximos três meses, as prioridades envolvem reforma da empresa (29%), gastos com propaganda e mídia para divulgação da empresa (26%), compra de equipamentos (25%), ampliação de estoque (19%) e de portfólio (16%).
Na avaliação desses entrevistados, o objetivo dos investimentos é impulsionar as vendas, opção citada por 64%. Há ainda 22% de micro e pequenos empresários que buscam adaptar a empresa a uma nova tecnologia e 16% que investem para atender ao crescimento da demanda observado nos últimos meses.
Entre os que sinalizaram que pretendem fazer algum tipo de investimento, o capital próprio aparece como o principal recurso. Metade (55%) usará o dinheiro do próprio bolso, seja na forma de aplicações ou investimentos (55%) ou a partir da venda de algum bem (7%). Há também 22% que mencionam o empréstimo em bancos.
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