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A greve dos caminhoneiros deixou um saldo negativo na indústria: queda na produção, aumento da ociosidade e acúmulo de estoques indesejados.
A produção do setor caiu para 41,6 pontos em maio e ficou muito abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda no indicador.
A utilização da capacidade instalada recuou para 63%, o que significa que a ociosidade subiu para 37%, informa a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI.
O estudo mostra ainda que o indicador de evolução dos estoques efetivos em relação ao planejado subiu para 53,3 pontos em maio. O indicador varia de zero a cem pontos.
Quando fica acima de 50 pontos, mostra que os estoques estão acima do planejado. O emprego também recuou no mês passado e ficou em 48,3 pontos e se afastou da linha divisória dos 50 pontos, o que mostra queda do indicador.
“A paralisação dos transportes de carga atingiu a atividade industrial que já estava com dificuldades de se recuperar”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.
A Sondagem Industrial destaca que os prejuízos com a greve dos caminhoneiros foram maiores nas grandes empresas. Na indústria de grande porte, o índice de evolução da produção recuou para 41,6 pontos em maio e ficou abaixo dos 42,3 pontos registrados nas pequenas.
O nível de utilização da capacidade instalada nas grandes empresas caiu 4 pontos percentuais em maio na comparação com abril e ficou em 67%. Nas médias, a queda foi de 2 pontos percentuais e, nas pequenas, de 1 pontos percentual.
O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado subiu 5,2 pontos em maio frente a abril e alcançou 57,6 pontos. Nas médias, o índice aumentou 0,9 ponto e ficou em 51,4 pontos.
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