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O Mundial de Futebol na Rússia começou e, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), deve gerar um aumento de R$ 251,7 milhões no faturamento das atividades especializadas em serviços de alimentação, como bares e restaurantes.
Comparada aos R$ 399 milhões faturados durante o Mundial de 2014, a movimentação financeira apresentará variação de -36,9%. Descontada a inflação do período, a queda chega a -51,4% em termos reais, aponta a CNC.
Os estados de São Paulo (R$ 82,1 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 40,3 milhões) deverão concentrar quase metade (48,6%) do faturamento total esperado pelo segmento. Em termos reais, as maiores quedas de receita em relação ao Mundial de 2014 deverão ocorrer no Rio Grande do Sul (-73,9%), Pernambuco (-70,1%) e Minas Gerais (-70,0%).
“Ainda tentando se reerguer após a recente crise econômica, os serviços de alimentação fora do domicílio não contarão com o fluxo turístico nacional e, principalmente, internacional de quatro anos atrás, quando o Brasil sediou o Mundial”, afirma Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC. Por outro lado, mesmo com as condições atuais menos favoráveis que em 2014, o aumento da movimentação de clientes nesses estabelecimentos nos meses de junho e julho corresponderá a quase 3,3% do faturamento médio mensal normal do setor.
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