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O faturamento do comércio varejista do Distrito Federal caiu 20% desde o início da greve dos caminhoneiros, na última terça-feira. Reunindo 30 mil lojas de rua e de shoppings, o Sindicato do Comércio Varejista do DF – Sindivarejista – informou hoje (28) que a situação poderá se agravar esta semana caso o movimento persista.
O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, disse que parte significativa do comércio ainda não sofre com o desabastecimento.
“O mais grave é a falta de consumidores nas lojas. Quem costumava comprar agora se mostra cauteloso em excesso. Há apenas expectativa e muita apreensão”.
Assim, os brasilienses vão ao comércio em busca de itens relacionados ao dia a dia, como alimentos, frutas, carne e hortifrutigranjeiros.
Edson de Castro disse, ainda, que a paralisação terá efeitos sobre a venda de produtos relacionados com a Copa do Mundo, que começa dia 14 de junho, na Rússia.
Antes, empresários haviam previsto aumento de 12% nas vendas de televisores. Agora, esse percentual terá que ser recalculado “porque a realidade é outra, bem amarga”. O faturamento para o Dia dos Namorados, 12 de junho, também pode ser prejudicado com a possível falta de estoque.
Se a greve prosseguir, os lojistas e os consumidores serão forçados a reconsiderar prazos de entrega.
Esta semana, a diretoria do Sindivarejista deverá se reunir para analisar a situação do comércio diante da paralisação dos caminhoneiros e face às medidas anunciadas pelo governo para acabar com a greve.
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