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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 86,9 pontos em abril de 2018, registrando queda de -1,3% em relação ao mês passado.
É a primeira vez desde setembro de 2017 que ocorre variação negativa no índice. Já na comparação anual, houve alta de 11,7%. A variação foi influenciada por alguns subitens como o momento para aquisição de duráveis e pela percepção das famílias quanto à perspectiva profissional.
“Enquanto as projeções para o desempenho da economia em 2018 apontam uma taxa do PIB de +2,8% e de +3,0% para 2019, ao longo de 2018 pode-se esperar que a ICF total se mantenha em crescimento ante os mesmos meses do ano passado. No curto prazo, poderá continuar apresentando oscilações por causa da lenta recuperação do mercado de trabalho e da cautela do consumidor quanto ao consumo”, explica o economista da CNC Antonio Everton Chaves Junior.
Mercado de trabalho
O componente Emprego Atual registrou 112,9 pontos e queda de 0,5% em relação ao mês passado. Já o percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual reduziu 0,2 ponto percentual, passando de 33,6% em março para 33,4% em abril. Também houve queda em relação às perspectivas de mercado de trabalho.
O indicador reduziu -2,1% na comparação com março, mas se manteve 2,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Desde abril de 2017, é a terceira vez que o indicador fica acima da zona de indiferença, alcançando 103,4 pontos.
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