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Para satisfazer a vontade dos filhos no Natal, com a compra de brinquedos e outros presentes, alguns pais acabam tomando atitudes extremas.
É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL): a grande maioria dos pais não pretende deixar de pagar contas para atender a vontade dos filhos (82%), mas expressivos 11% admitem que irão atrasar alguma conta para presenteá-los.
A fatura do cartão de crédito (7%), os impostos de início de ano (3%) e as contas básicas de água e luz (2%) serão as mais atrasadas para que os presentes se tornem realidade.
O levantamento revela que 70% dos que pretendem presentear no Natal possuem filhos e, em 49% dos casos, os presentes dados a eles serão escolhidos apenas pelos pais, em 44% serão escolhidos conjuntamente com os filhos e 6% somente pelos filhos.
De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, muitos pais e mães acabam se complicando financeiramente porque não querem que o filho passe por frustrações, mas isto é normal e até desejável
“É fundamental que eles deem presentes que estejam de acordo com as posses da família e com sua realidade financeira. Do contrário, estarão transmitindo a mensagem de que é normal comprometer o orçamento da casa e deixar de honrar compromissos assumidos para satisfazer seus impulsos de consumo; um exemplo nada saudável para o futuro” disse ele.
Para minimizar a frustração das crianças, o educador recomenda que os filhos façam uma lista de presentes com opções variadas de preços, tamanhos e marcas, dando ao pai ou a mãe a liberdade de escolher uma das opções sugeridas.
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