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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu apoio para as reformas tributária e da Previdência que o governo federal esperar ver aprovadas pelo Congresso Nacional até meados do próximo ano.
“Elas são fundamentais para atrair investidores e para alavancar a economia”, disse ao discursar durante jantar, em Brasília, com a participação do presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF, Edson de Castro, e de outros líderes que integram o Grupo Empresários em Ação.
Quando perguntado se poderá concorrer à Presidência da República, Meirelles foi claro: “ser presidente é uma questão de oportunidade e destino. Vou esperar até o fim do primeiro trimestre de 2018”.
O ministro deu um tom de otimismo à questão do crescimento. Em seu discurso, ele considerou a hipótese de o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país) crescer 4% no ano que vem, graças à capacidade ociosa atual da economia brasileira.
“O Brasil já superou a crise e o crescimento econômico vai surpreender para cima” porque já está disseminado em todos os setores da economia. “Não há dúvida de que a recessão acabou. Agora, a questão é quanto o Brasil vai crescer nos próximos anos. Estamos construindo as bases para crescer por um longo período”, enfatizou.
Reforma tributária
O ministro da Fazenda disse, ainda, que “as reformas nos levarão a um crescimento superior ao das últimas décadas” caso sejam aprovadas pelo Congresso Nacional. E afirmou que a reforma tributária é possível.
“Depois da reforma da Previdência, virá a tributária, que gostamos de chamar de simplificação tributária. Temos que conjugar duas coisas para cortar tributos. Temos que controlar despesas e simplificar a vida de quem paga impostos”, destacou.
Varejo vem crescendo
Em seu pronunciamento, Meirelles garantiu que o governo trabalha para oferecer crédito barato e acessível e disse que a inflação despencou para 2,07% nos últimos 12 meses. Antes, eram 10%.
“A melhor política social é criar empregos, o que dá segurança aos cidadãos” sustentou. Ele disse, também, que o governo quer reduzir aos atuais 101 para apenas 3 dias o prazo para se abrir uma empresa no Brasil. Revelou que anualmente uma empresa consome 2.600 horas para pagar impostos, tal o volume de papéis. “É muita burocracia e pretendemos reduzi-la”, adiantou.
Como foi
Realizado no restaurante Coco Bambu, às margens do Lago Paranoá, em Brasília, o jantar reuniu pelo menos 300 empresários de diferentes setores. Eles integram o Grupo Empresários Em Ação. Os seus componentes se comunicam via WatAsapp debatendo política, economia e outros assuntos.
Ao discursar na abertura do evento, Edson de Castro, presidente do Sindivarejista e um dos integrantes do grupo, agradeceu a presença do ministro da Fazenda e do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
Depois, Meirelles discursou por 55 minutos. E, encerrando, falaram o governador, que enalteceu a iniciativa do Grupo Empresários em Ação, e a empresária Janine Brito. Ela explicou as metas do grupo e destacou a importância dos temas tratados na noite, “que entrou para a história de Brasília, dada a importância dos assuntos aqui tratados”.
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