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O governador Rodrigo Rollemberg anunciou que “o diálogo com o setor produtivo será ampliado” visando atender reivindicações do setor, destinadas a desenvolver a economia.
Ele anunciou, por exemplo, que o programa Na Hora Empresarial irá ajudar o setor produtivo do Distrito Federal, principalmente, na liberação de documentos como o habite-se e o alvará de funcionamento.
A afirmação foi feita durante encontro com empresários na nova sede do laboratório Sabin, no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte, em Brasília, na noite da última segunda-feira (6/3).
Ele respondeu a críticas que abrangiam, inclusive, a demora na realização de vistorias em obras.
“A Terracap precisa ser mais transparente e os prazos de licitação de terrenos devem ser reduzidos”, disse o diretor do Sindivarejista, Sebastião Abritta.
Acrescentou que há inúmeros postos de gasolina fechados por falta de licença, o que gera desemprego e queda na arrecadação de impostos.
W3 Sul pode ser revitalizada
Durante encontro com representantes do Sindivarejista, Associação Comercial do DF, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Federação do Comércio, Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi), Sindicato da Indústria da Construção Civil e outras entidades, o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, e o vice-presidente, Talal Abul Allan, defenderam ações para impulsionar a economia.
“Viemos aqui para discutir saídas para a crise que atinge todo o Distrito Federal. Precisamos de soluções”, disse Edson. “O Porto Seco é importante para a economia”, afirmou Talal.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, José Carlos Magalhães Pinto, apresentou plano para revitalizar a avenida W3 Sul. Usando fotos, ele disse que entre os becos das quadras comerciais podem ser criados bolsões com opções de serviços para os consumidores.
Na avenida W2 Sul, o estacionamento de veículos poderá ser melhorado, criando-se mais vagas para os carros de quem vai às compras.
O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cléber Pires, defendeu a criação de estacionamentos pagos na zona central de Brasília para disciplinar o uso dos espaços urbanos.
Afirmou que, se a medida for aprovada, a arrecadação do Governo do DF irá aumentar. Ele entregou ao governador amplo estudo sobre o tema.
Insegurança preocupa empresários
Uma das maiores redes de postos de gasolina do DF sofreu 360 assaltos em 2016. A onda de violência contra o comércio preocupa empresários, disse Marcelo Moraes, da rede de lojas Free Corner.
Ele afirmou que sua empresa foi alvo de 12 assaltos nos últimos meses e cobrou mais policiamento.
A deputada distrital Sandra Faraj discursou anunciando que a lei que cria os atestados médicos digitais, já aprovada pela Câmara Legislativa, ainda precisa ser colocada em prática para combater fraudes que causam o fechamento de lojas e desemprego, além de afetar negativamente a arrecadação de tributos.
Foi o Sindivarejista quem lutou para que o projeto dos atestados médicos digitais fosse aprovado pelos deputados distritais.
“É uma medida moralizadora, mas precisa entrar em vigor o quanto antes”, disse o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro.
Ele parabenizou as empresárias Sandra Costa e Janete Vaz, donas do laboratório Sabin, que conclusão do novo prédio no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte. “É uma sede das mais modernas”, opinou.
Também presente à reunião, o deputado distrital Leonardo Prudente disse que as reivindicações do setor produtivo “são justas” e merecem a atenção do governo.
Defesa do governo
Na presença de oito secretários, o governador Rodrigo Rollemberg assegurou que o Palácio do Buriti deseja ter um maior diálogo na defesa de Brasília, que, a seu ver, sofre um “estresse econômico, urbano e político”. A capital pode se inviabilizar, disse ele.
Observou que o seu governo já entregou, em dois anos, mais de 23 mil escrituras e frisou que um novo Código de Obras está pronto para ser enviado à Câmara Legislativa, onde será votado.
O governador defendeu, ainda, a revitalização não apenas da W3 Sul, mas também dos Setores Hoteleiro Sul, Comercial Sul e Hospitalar Sul.
Revelou que o GDF cortou nos últimos dois anos 4.500 cargos comissionados, o que representa economia para os cofres públicos.
“O dialogo com o setor produtivo será ampliado”, finalizou.
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