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Faltando poucos dias para o natal, o comércio do Distrito Federal espera que as vendas melhorem e fechem positivamente porque no natal de 2015 elas foram negativas. Caíram 3,5% e várias lojas fecharam as portas entre janeiro e março de 2016, agravando o desemprego numa capital com mais de 280 mil desocupados.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Edson de Castro, que reúne 30 mil lojas de rua e de shoppings no DF, disse hoje que os comerciantes esperam alta de 2% no faturamento de fim de ano, “o que, se for confirmado, será uma reviravolta das melhores. Do contrário, o cenário irá se agravar porque temos hoje mais de duas mil lojas fechadas no DF por diferentes razões: aluguéis altos, insegurança, falta de estacionamento, aumento do endividamento e pouco dinheiro em circulação.”
Observou que o moderado otimismo se justifica porque a maior renda per capita do país está no Distrito Federal.
Maior 13º do país está em Brasília: R$ 4.230
O 13º salário está injetando R$ 7 bilhões e 500 milhões na economia do DF contra R$ 5 bilhões e 800 milhões do natal de 2015.
O DF tem – em média - o maior 13º a ser pago no país: R$ 4.230, beneficiando 1.688.000 de trabalhadores ativos e inativos.
Os produtos mais vendidos para o natal devem ser confecções, calçados, perfumes, brinquedos, artigos para o lar, celulares, tablets e eletrodomésticos.
O gasto médio com presentes deve ser de R$ 200 contra R$ 170 do natal passado.
As lojas estão contratando 1.200 trabalhadores temporários contra 800 do natal passado.
Os cartões de crédito respondem por 90% do faturamento do comércio no fim de ano.
“Aos poucos, a economia vai se recuperando e o comércio agora tem ânimo renovado para fechar de forma positiva as vendas do natal”, disse o presidente do Sindivarejista.
Acrescentou que metade do 13º salário está indo para o pagamento de dívidas e o restante para compras, viagens no fim de ano e investimentos.
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