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Com a combinação de uma alta taxa de fecundidade em décadas anteriores e o menor crescimento populacional dos últimos anos, o número de idosos no Brasil aumentou e crescerá ainda mais nos próximos anos, ampliando seu peso na economia e, em particular, no consumo, mostra análise do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
O estudo, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), aponta que em 2011 os mais velhos geraram 19,4% do rendimento total dos brasileiros. Nos lares onde viviam, os idosos eram responsáveis por 64,5% do rendimento familiar.
Essa fatia da população tinha um renda (considerando todas as fontes, como trabalho, aposentadorias, aluguéis, investimentos financeiros) de R$ 28,5 bilhões ao mês. Desse total, a maior parcela provinha da Previdência Social, que cobria 69,5% do rendimento dos mais velhos, segundo o estudo.
Ana Amélia Camarano, coordenadora do estudo, diz que o Brasil conseguiu enfrentar o problema da falta de uma renda assegurada após os 60 anos e da pobreza na velhice – comuns em alguns países. Segundo ela, 76% (ou 15 milhões de pessoas) dos idosos recebiam benefícios de seguridade social no Brasil.
Ela diz, porém, que nem todos os problemas estão equacionados. As condições de saúde e de autonomia dessa população que passou a viver mais são fundamentais e o desafio para as política públicas, afirma. De 1992 a 2011, a proporção de pessoas com mais de 60 anos passou de 7,9% do total para 12,1% – aproximadamente 23 milhões de pessoas.
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