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O governo vai injetar R$ 21,1 bilhões na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil (BB) para garantir que as instituições públicas continuem expandindo o crédito, sem risco para a sua saúde financeira. Do total, R$ 13 bilhões irão para a Caixa e os R$ 8,1 bilhões restantes para o BB. Parte do dinheiro será utilizada como fonte de recursos para novos empréstimos e parte vai recompor o patrimônio dos bancos.
No caso da Caixa, até o fim deste ano, R$ 6 bilhões vão reforçar o capital da instituição, de acordo com fontes. A decisão consta da Medida Provisória (MP) 581, publicada no Diário Oficial.
Os contratos com as condições dos empréstimos estão sendo finalizados pelo Ministério da Fazenda. Segundo nota divulgada ontem pela pasta, do total a ser destinado à Caixa, R$ 6,8 bilhões serão utilizados em financiamentos de material de construção e de bens duráveis para beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida, além de projetos em infraestrutura. Já no caso do Banco do Brasil, todo o montante será aplicado no segmento do agronegócio, referente à safra de 2012/2013.
De acordo com fontes, o governo não hesitará em pôr mais dinheiro nos bancos públicos, principalmente num momento em que pretende utilizar estas instituições para aumentar o crédito e estimular a economia, que se desaqueceu com o acirramento da crise da dívida dos países da zona do euro e a lenta recuperação da economia americana.
Ao facilitar o acesso ao crédito, o governo pretende estimular a economia por meio do aumento do consumo interno, sobretudo num momento em que a crise global provocou um cenário de contração internacional. Ao mesmo tempo, ao usar o Banco do Brasil e a Caixa, o governo pretende que os dois gigantes públicos do setor bancário estimulem instituições financeiras privadas a elevar o volume de crédito disponível e reduzir as taxas de juros.
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