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O Brasil fechou o mês de dezembro de 2022 com saldo negativo de 431.011 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de do mês passado foi resultado de 1.382.923 milhões de contratações e 1.813.934 desligamentos.
Já o estoque total de trabalhadores celetistas recuou em 1% em dezembro, contabilizando 42.716.337. No acumulado do ano de 2022, houve saldo de 2.037.982 empregos, decorrente de 22.648.395 admissões e de 20.610.413 desligamentos.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em dezembro também diminuiu, ficando em R$ 1.915,16. Comparado ao mês anterior, houve uma queda real de R$ 17,90 no salário médio de admissão, uma variação negativa em torno de 0,93%.
Os números mostram que, no mês de dezembro, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo negativo. As maiores perdas ocorreram no setor de serviços, onde houve uma redução de 188.064 postos.
Na sequência, vem o setor da Indústria Geral, com menos 114.246 postos, com a maior queda na Indústria de Transformação (-112.992 postos). A Construção ficou com saldo negativo de 74.505 postos, a Agropecuária, menos 36.921 postos e o Comércio, com menos 17.275 postos.
Trabalho intermitente
Em dezembro, o novo Caged registrou 24.333 admissões e 16.843 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.490 empregos, envolvendo 5.435 estabelecimentos contratantes.
Um total de 175 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
“Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por Serviços (+4.893 postos), Comércio (+2.510 postos), Construção (+205 postos), Agropecuária (-3 postos) e Indústria (-115 postos)”, disse o ministério.
Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 11.674 admissões e 23.886 desligamentos, gerando saldo negativo de 12.212 empregos, envolvendo 5.532 estabelecimentos contratantes.
Um total de 33 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial.
Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego em regime de tempo parcial ficou negativo nos setores deServiços (-7.933 postos), na Indústria (-3.819 postos), na Construção (-301 postos) e na Agropecuária (-192). O único setor que registrou saldo positivo foi o Comércio, que gerou 33 postos.
Regiões
Em junho, as 27 unidades federativas fecharam o mês com saldo negativo de empregos. Os destaques são: São Paulo, onde houve uma perda de 151.474 postos (-1,13%); Minas Gerais, com menos 45.761 postos (-1,01%); e Santa Catarina, com menos 39.268 postos (-1,64%).
Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com menos 212.362 postos. Na sequência vem o Sul, com menos 102.993 postos; o Nordeste, com menos 52.018 postos; o Centro-Oeste, com menos 35.740 postos e a Região Norte, com menos 27.143 postos.
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