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As vendas do Dia das Crianças não foram suficientes para retomar a confiança do empresário. Após um período de fortes altas, entre junho e agosto, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou a segunda queda seguida. Ainda assim, a retração de 3,1% fez com que o indicador batesse 119,3 pontos, permanecendo na zona de satisfação (acima dos 100 pontos).
Na comparação com outubro de 2020, o índice registrou aumento de 15,6% o que, para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, no geral, mostra que os resultados negativos recentes não anularam o otimismo gerado este ano. No entanto, Tadros observa que, depois de resultados positivos, a tendência de baixa iniciada em setembro ressalta a menor confiança em relação à conjuntura no País.
"Entre os fatores que provavelmente constituíram a taxa do Icec em outubro, é possível considerar a inflação gerada no processo de recuperação das economias desde o ano passado; o destravamento das medidas contra a covid-19; os efeitos do câmbio, das commodities e da escassez de chuvas", avalia o presidente da CNC.
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