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Notícias do Varejo

24
Setembro 2021

Renda do trabalhador cai 6,6% durante a pandemia, diz pesquisa

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado, no Rio de Janeiro, mostra que houve queda de 6,6% na renda habitual e aumento de 0,9% na renda efetiva do trabalhador brasileiro no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, que foi o pior momento do mercado de trabalho durante a pandemia de covid-19.

 

O levantamento - denominado Retrato dos rendimentos e horas trabalhadas durante a pandemia - tomou como base os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua e Pnad Covid), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Segundo a análise do Ipea, os trabalhadores por conta própria tiveram o maior impacto em suas rendas, com crescimento de 19,5% na renda efetiva no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo trimestre de 2020.

 

No segundo trimestre deste ano, eles receberam 76% do habitual. Os trabalhadores com carteira assinada do setor privado tiveram aumento de 2% na renda efetiva, enquanto para os trabalhadores sem carteira a alta foi de 6,9%.

 

“A análise mostra que, apesar da melhora nos rendimentos no segundo trimestre deste ano, a recuperação ainda é lenta. O afastamento da ocupação atinge 16,26% dos trabalhadores, afetando mais de 13,5 milhões”, disse, em nota, o pesquisador do Ipea e autor do estudo, Sandro Sacchet.

 

Nordeste foi a região com renda mais afetada pela segunda onda da covid-19, com queda de 2,6% na renda efetiva no segundo trimestre de 2021. Na análise por gênero, o crescimento da renda efetiva das mulheres (+1,4%) foi superior ao dos homens (+0,48%), no mesmo período. 

 
De acordo com a pesquisa, apesar do grande número de domicílios sem renda do trabalho, no segundo trimestre de 2021 houve pequena redução neste percentual, em relação ao primeiro trimestre deste ano: de 29,3% para 28,5%, o que demonstra lenta recuperação no nível de ocupação aos patamares anteriores à pandemia para as famílias de renda mais baixa.

 

A renda dos jovens adultos (de 25 a 39 anos) foi a mais afetada pela pandemia, com queda de 3,2% nos rendimentos efetivos reais médios, no segundo trimestre deste ano. Em contrapartida, os rendimentos dos ocupados com mais de 60 anos cresceram 1,3% no período, influenciados pela alta proporção de trabalhadores por conta própria nessa faixa etária.

 

Fonte: Agência Brasil

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