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Os brasileiros voltaram a mostrar disposição para consumir, ainda que de forma tímida. Após duas quedas seguidas, o indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 2,1% em junho, variação após considerar o ajuste sazonal. O indicador ficou em 67,5 pontos, ainda o menor nível desde agosto de 2020. Apesar da melhora, trata-se do pior junho da série histórica (2010) e houve retração de 2,6% em relação ao mesmo período de 2020.
De acordo com a CNC, o incremento no otimismo dos consumidores acompanha a percepção mais positiva sobre indicadores econômicos e medidas do governo para mitigação de impactos da pandemia, como o investimento no auxílio emergencial e outras iniciativas sociais. Mas a consolidação de um indicador positivo ao longo do ano depende da reativação da circulação nas ruas.
“Esse é mais um indicador capturado pela Confederação que mostra como a população não pode e não quer deixar de consumir. Em junho, temos uma data importante para o varejo e o setor de serviços, que é o Dia dos Namorados, que este ano voltou a ficar aquecida mesmo com a circulação afetada. Acreditamos que, com o avanço da vacinação no País, a gente possa chegar a um cenário muito mais próspero no fim do ano”, pontua o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
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