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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 3,2% para 3,8% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2021. A projeção tem como base o resultado positivo divulgado) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra que o PIB brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses imediatamente anteriores – o maior avanço para um primeiro trimestre desde 2011 (+1,4%).
A expectativa da CNC é que o PIB se mantenha estável no segundo trimestre de 2021. De acordo com o presidente da Confederação, José Roberto Tadros, a adoção de medidas restritivas em abril tende a prejudicar o consumo das famílias, principal agregado sob a ótica da demanda. “Quatro fatores podem dificultar um crescimento mais vigoroso da economia no transcorrer deste ano: um possível recrudescimento da pandemia diante do aumento recente no número de casos e da lentidão no processo de imunização da população, inflação elevada, desemprego em alta e o risco de uma crise energética diante do nível historicamente baixo dos reservatórios das hidrelétricas”, afirma Tadros.
Apesar desses riscos, o resultado acima do esperado e o cenário potencialmente mais positivo da vacinação no segundo semestre levaram a entidade a revisar as projeções para cima. Somado à elevação de 11,2% no acumulado do segundo semestre do ano passado, o avanço do PIB no primeiro trimestre de 2021 elevou o nível de atividade econômica ao mesmo patamar verificado antes da disseminação da covid-19. O PIB brasileiro totalizou R$ 7,65 trilhões nos últimos quatro trimestres encerrados em março.
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