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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) diminuiu de 4,2% para 4% a expectativa de crescimento do volume de receitas dos serviços, em 2021. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de março, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que a flexibilização das medidas restritivas, a partir de abril, tende a reduzir as perdas mensais do setor, mas alerta que o cenário ainda se mostra complexo no médio prazo.
“O avanço lento e as interrupções na vacinação em diversas regiões do País apontam um ritmo vagaroso de recuperação das atividades terciárias neste ano, com um quadro mais favorável somente a partir do segundo semestre”, afirma Tadros.
Segundo a PMS, o volume de receitas dos serviços recuou 4%, em relação a fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. O resultado foi o mais negativo desde abril de 2020, quando a série registrou variação de -11,9%. Três dos cinco grupos de atividade apresentaram quedas em março, com destaque para a retração no volume de receitas de serviços prestados às famílias (-27%).
“É o pior desempenho desde o auge das restrições operacionais da primeira onda da pandemia, em abril de 2020, quando este segmento recuou 45,6%”, indica Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela análise. Na comparação com março de 2020, início da pandemia no Brasil, o setor de serviços registrou a primeira alta após 12 meses (+4,5%).
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