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Segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas – com dívidas em atraso ou não – no país chegou a 66,5% em janeiro de 2021, ficamos acima das taxas de dezembro de 2020 – 66,3% - e janeiro do mesmo ano – 65,3%.
Já o percentual de inadimplentes, ou seja, famílias com dívidas ou contas em atraso, chegou a 24,8%, abaixo dos 25,2% de dezembro e acima dos 23,8% de janeiro do ano passado. Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL – empresa que atua no segmento de crédito e cobrança – isso se dá devido às incertezas em relação à pandemia.
“Na nossa empresa, o perfil de carteira de inadimplentes varia bastante, porém,em algumas delas, quando conseguimos contato com o endividado, cerca de 40% fecha acordo e, destes, conseguimos manter uma média de 72% de pagamento em janeiro de 2021”, disse.
O empresário reforça que nesse momento o consumidor deixou de comprar muitas coisas que antes faziam parte de sua rotina e acabou alterando algumas prioridades, por exemplo, se antes comia todos os dias fora, passou a cozinhar em casa, talvez nesse caso passou a gastar menos e com isso conseguiu economizar algum dinheiro. Já as empresas, especialmente as micro e médias empresas, podem ter sofrido mais o efeito da crise, uma vez que tiveram que fechar suas portas por dois ou até três meses.
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