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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 0,8% em novembro e alcançou 69,8 pontos – o maior patamar desde maio de 2020. Foi o terceiro aumento seguido do índice, após os efeitos negativos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Mesmo com as recentes altas, o indicador registrou o pior desempenho para um mês de novembro desde o início da série histórica, em janeiro de 2010. Além disso, no comparativo anual, houve recuo de 26,7% – a oitava retração consecutiva nesta base comparativa. A ICF está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os resultados da pesquisa indicam a confiança dos brasileiros na recuperação econômica. “A melhora das percepções em relação ao mercado de trabalho e a continuidade do auxílio emergencial, mesmo em valor menor, foram o suficiente para levar segurança para os consumidores, principalmente no longo prazo”, afirmou, em nota, Tadros.
Em relação ao momento atual, o item relacionado à renda se destacou, voltando a subir (+0,2%) depois de sete quedas consecutivas e chegando a 77 pontos – após atingir o menor patamar da série histórica em outubro.
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