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As vendas para o Dia das Crianças - 12 de outubro - são vistas com otimismo moderado no Distrito Federal.
O Sindicato do Comércio Varejista - Sindivarejista - acredita numa expansão média de 1%, mesmo percentual do dia das mães e dia dos pais este ano. No dia dos namorados, a alta foi de 1,2% contra 4,5% de 2019.
O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, disse que, em 2019, para o Dia das Crianças, a expansão das vendas, sem pandemia, foi de 4% contra 3,5% de 2018.
Este ano, com os efeitos negativos da Covid-19 no comércio, poucos setores devem ter crescimento de 1,5% como os de brinquedos e confecções, por exemplo.
Celulares podem surpreender
Ele explicou que “reter crianças em casa é difícil, mas necessário durante o novo coronavírus. Assim, apostamos nas vendas de brinquedos, roupas, computadores e celulares. Em 2015, uma criança ganhava o primeiro celular com dez anos. Agora, com a covid-19, o sonho é materializado aos oito anos na maioria dos casos porque a renda per capita de Brasília é uma das maiores do país. Os pais que trabalham precisam se manter informados sobre os filhos que estão em casa sem ir para as escolas.”
Gastos com presentes
O vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, estima que os gastos com presentes para o dia das crianças devem oscilar entre R$ 90 e R$ 110 contra R$ 125 do ano passado.
“Com a pandemia, muitos consumidores sofreram cortes nos salários e isso se reflete no comércio. É inevitável”, explicou.
Ele disse, também, que os cartões de crédito devem responder por 94% do faturamento das lojas “porque quem compra quer mais prazo para pagar”.
Origem da data
Em 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho propôs a criação de um dia homenageando as crianças.
Assim, o presidente Arthur Bernardes, que governou o Brasil de 1922 a 1926, oficializou a data através de decreto. No entanto, o dia só passou a ser comemorado em 1960.
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