Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns segundos...
A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) revisou de 5,7% para 5,6% a previsão de retração no volume de receitas do setor de serviços em 2020. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de julho, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A projeção da CNC levou em consideração a lenta reação do nível de atividade do setor e as expectativas quanto ao desempenho da economia para os próximos trimestres. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os serviços não deverão escapar de uma queda histórica em 2020.
“Desde o início da recuperação dos setores econômicos do País, a partir de maio, os serviços têm apresentando um ritmo de reação mais demorado que o comércio e a indústria”, afirma Tadros.
De acordo com a PMS, o volume de receitas dos serviços cresceu em julho (+2,6%) em relação a junho, já descontados os efeitos sazonais. Foi o segundo avanço consecutivo do setor, que chegou a acumular retração de quase 20% entre fevereiro e maio deste ano. Na comparação com julho de 2019, contudo, houve variação negativa (-11,9%) pelo quinto mês consecutivo.
O destaque ficou por conta da categoria “outros serviços” (+3%), que engloba atividades imobiliárias, serviços de reparação de equipamentos e objetos de uso pessoal e doméstico, serviços de utilidade pública, entre outros.
Os transportes (+2,3%) e os serviços de informação (+2,2%) também cresceram, contrastando com o desempenho dos serviços prestados às famílias, que, após dois meses de alta, voltaram a registrar perdas (-3,9%) – especialmente em atividades típicas do turismo, como hospedagem e alimentação fora do domicílio (-5%).
Se você é lojista clique e fale com a gente.