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Notícias do Varejo

18
Agosto 2020

Asa Sul tem 540 lojas fechadas por crise e pandemia

A Asa Sul tem hoje 540 lojas fechadas por causa da crise econômica e da pandemia, iniciada em março. 

Até o fim de fevereiro, a avenida W3 Sul tinha 144 empresas sem funcionar. Agora, são 175. Aumento de 21,5%.

Hoje, a avenida W2 Sul apresenta 81 lojas fechadas por diferentes razões. São oficinas, depósitos e outros comércios.

É o que demonstra pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista do DF - Sindivarejista. 

Por áreas, as quadras 100 têm 78 empresas desativadas. As 200, 73. As 300, 63 e as 400, 70.

Na W3 Sul, a quadra 512 é a que apresenta mais lojas paralisadas: 18. Depois, a 507 e a 513: 16 cada uma. A 506 Sul, que até o fim dos anos 70 concentrava bancos e bares, hoje tem 15 empresas desativadas.

Nas quadras comerciais 300, a 306 Sul - antes conhecida por sediar bancos e lojas de tecidos - exibe 8 lojas fechadas, total superado pela 314 Sul: 11.

Nas quadras comerciais 100, a 103 e a 104 Sul empatam com 10 empresas fora de operação cada uma. As únicas com todas as lojas abertas são a 106 e 107 Sul.

Nas quadras 200, a 203 e a 209 Sul têm todas as lojas funcionando. E a 202 e a 206 reúnem 8 empresas desativadas cada uma. 

Nas quadras 400, a 410 Sul não tem nenhuma empresa fechada, mas a que apresenta mais lojas sem funcionar é a 403: 11. Seguida pela 407, com 10.  

Nas quadras comerciais, cada bloco tem 11 lotes. E na W3 Sul, cada bloco reúne 21 lotes.

Justificativa

O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, disse hoje que “o GDF e o governo federal precisam fazer algo para socorrer as 540 empresas desativadas na Asa Sul. É um número assustador e preocupante. Elas significam pelo menos 2.700 pessoas desempregadas. Os recursos disponibilizados até o momento são insuficientes para reerguer o comércio e a burocracia atrapalha quem busca os bancos oficiais. Pede-se um excesso de papéis dos empresários. Há muitas exigências, o que dificulta o acesso ao crédito”.

Já o vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, alerta que o total das empresas atingidas pela crise e pela pandemia deverá aumentar “porque não se pode prever quando os efeitos do novo coronavírus vão cessar. Os países dependem de vacinas”. 

Os dois dirigentes do Sindivarejista observam que a W3 Sul vem passando por um processo de revitalização, que deve ser acompanhado de medidas econômicas visando a recuperação das lojas fechadas.

“Bem antes da pandemia, muitas empresas encerraram as atividades na W3 Sul e em outras áreas da Asa Sul por causa da falta de segurança, carga tributária, queda nas vendas e escassez de vagas para carros de consumidores. Esse cenário negativo precisa ser revertido visando o desenvolvimento da economia e a geração de empregos e renda” finalizam. 

 
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindivarejista

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