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O setor industrial identificou 17 novas barreiras comerciais no exterior contra produtos brasileiros entre março e maio, mostra levantamento da Confederação Nacional da Indústria - CNI. Do total, 10 dizem respeito a barreiras impostas pela China. As demais foram criadas pela Argentina, México, Arábia Saudita e União Europeia (veja quadro).
O setor privado inseriu essas informações no Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras às Exportações do governo federal.
A CNI atualiza esse levantamento periodicamente, em parceria com associações e federações estaduais da indústria, e contabiliza até agora 70 barreiras identificadas no exterior contra produtos brasileiros desde maio de 2018, quando o sistema foi criado. Os dados buscam ajudar o governo a definir estratégias para enfrentar esse problema.
No caso da China, todas as barreiras dizem respeito a subsídios. Eles afetam a produção de itens como borracha, materiais elétricos e produtos metalúrgicos. Na prática, com os subsídios, esses bens circulam com preço abaixo do praticado no mercado por artifícios muitas vezes ilegais, numa concorrência desleal com a produção de outros países, incluindo o Brasil. Pela Argentina, são duas barreiras impostas contra veículos automotores e plásticos.
O México e a Índia, por sua vez, cobram imposto de importação contra a carne de frango do Brasil. A Arábia Saudita exige licenciamento de importação também para a carne de frango. A Índia implementou ainda medidas sanitárias e fitossanitárias contra o couro brasileiro. A União Europeia levantou barreiras contra serviços brasileiros na área de tecnologia da informação.
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