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O volume de receita do setor de serviços cresceu 1,2% em setembro, na comparação com agosto, registrando o melhor desempenho do setor para um mês de setembro nos últimos cinco anos.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi o maior avanço mensal de 2019.
Nesse cenário, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção de crescimento dos serviços de +0,8% para +1,0% em relação a 2018, o que representaria o primeiro avanço anual do segmento desde 2014 (+2,5%). Para 2020, a CNC prevê um ritmo mais forte na expansão do faturamento real do setor (+1,7%).
A CNC continua apostando em um segundo semestre mais favorável para o setor, projetando crescimento de 1,8% na receita real dos serviços para o último trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado.
Para a confederação, após a aprovação da reforma da Previdência, a agenda econômica tem se concentrado em medidas de estímulo ao consumo e aos investimentos.
“Considerando, neste cenário, o nível corrente da inflação historicamente baixa e significativamente abaixo do centro da meta, abriu-se espaço para cortes adicionais na taxa de juros, o que tem permitido alguma aceleração do setor nesta segunda metade do ano”, disse o economista Fabio Bentes.
Comparação
Na comparação com setembro de 2018, houve alta de 1,4%, destacando-se a variação no volume de receita dos serviços profissionais, administrativos e complementares (+2,9%) – maior crescimento nesta base comparativa desde abril de 2013 (+3,7%).
Por outro lado, o volume de receita proveniente da prestação de serviços às famílias recuou 0,3%, apresentando a primeira retração nessa base comparativa desde julho de 2018 (-0,1%).
Apesar disso, no acumulado do ano, o setor de serviços caminha para o seu primeiro crescimento anual (+0,6% entre janeiro e setembro), puxado principalmente pelo avanço do setor no estado de São Paulo (+3,2%). Dezoito das 27 unidades da Federação ainda registram perdas nos nove primeiros meses de 2019, com destaques para Rio de Janeiro (-3,1%), Paraná (-2,3%) e Rio Grande do Sul (-2,0%).
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