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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que no fim de 2018 o pagamento do 13º salário terá somado R$ 204,4 bilhões, o que representa 1,8% a mais em relação aos R$ 200,9 bilhões pagos em 2017. A segunda parcela do 13º tem que ser paga até o dia 20 próximo.
De acordo com o estudo, dos R$ 90,6 bilhões que serão pagos na segunda parcela do 13º salário, R$ 41,3 bilhões (46%) deverão ser usados em curto prazo no comércio e R$ 21,1 bilhões (23%) servirão para o pagamento de dívidas.
Os R$ 28,2 bilhões (31%) restantes deverão se destinar ao setor de serviços, gastos na quitação de obrigações de início de ano ou simplesmente poupados para consumo futuro.
O levantamento da CNC considerou dados de consumo e endividamento e inadimplência das famílias, bem como a massa salarial do contingente de trabalhadores formais da iniciativa privada, do setor público, empregados domésticos e beneficiários dos Regimes Geral e Próprio da Previdência Social.
De acordo com a CNC, o aumento do desemprego e a precarização das ocupações decorrentes da recente recessão reduziram a capacidade de alavancagem do consumo em dezembro a partir do recebimento do benefício.
“Mesmo aqueles consumidores que se mantiveram empregados durante a crise buscaram antecipar o 13º para preservar o seu poder de compra”, disse o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.
Valores
Em 2017, a segunda parcela do 13º salário somou em todo o país R$ 88,9 bilhões (1,9% menos que neste ano). Os gastos no comércio foram 1,6% menores (R$ 40,6 bilhões), enquanto a redução do endividamento consumiu R$ 20,6 bilhões.
Para a Confederação, a fragilidade do processo de recuperação econômica e um lento recuo da taxa de desemprego associado ao avanço da informalidade contribuíram para a queda real do montante pago na forma de 13º salário em 2018.
De acordo com a CNC, o vencimento médio pago em 2018 (R$ 2.127,58) será praticamente o mesmo de 2017 (R$ 2.125,11). Regionalmente, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul concentrarão mais da metade (52,8%) do total recebido pelos beneficiários.
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