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Com o fim de ano, criminosos aproveitam o aumento da circulação de consumidores nos centros de compras para realizar os mais diversos tipos de golpes.
Um levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que, em 12 meses até setembro deste ano, 7,8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraudes.
Os dados mostram que a maior parte das ocorrências (41%) está ligada à clonagem de cartão de crédito.
Outros golpes mais comuns envolvem o uso indevido do nome para contratação de empréstimos (12%), utilização de documentos para abertura de crediário (10%) e pagamento de boletos falsos (10%).
Há ainda pessoas que foram vítimas de clonagem de cartão de débito (7%), falsificação de cheque (7%) e clonagem de placa de veículo (7%).
Danos
Crimes como esses acabam causando sérios danos para o consumidor, que, ao ter suas informações pessoais utilizadas indevidamente, sofre não apenas prejuízos financeiros, como também fica exposto a constrangimentos.
Segundo a pesquisa, as principais consequências com ações fraudulentas são perda de tempo com processos burocráticos para regularizar a situação (32%), compras indevidas feitas em seu nome (29%) e negativação do CPF, que dificulta a realização de compras por meio do crédito (24%).
Para auxiliar a população na proteção a fraudes, o SPC Brasil disponibiliza, gratuitamente, por 30 dias, o serviço SPC Avisa.
Com a ferramenta, o consumidor recebe informações via e-mail sempre que seu nome for incluído, excluído ou sofrer alterações cadastrais no banco de dados do SPC Brasil.
De acordo com o SPC Brasil, nos últimos cinco anos, em cada dez avisos de perda ou de furto de documentos protocolados no SPC Brasil, quatro foram feitos entre janeiro e março, período que coincide com o Carnaval, quando as pessoas geralmente viajam e participam de atividades com grande aglomeração.
“Com o SPC Avisa, o consumidor recebe alertas em até 24 horas sempre que o seu CPF for consultado para concessão de crédito ou quando houver inclusão ou exclusão da base de inadimplentes do SPC”, afirma o superintendente de bureau de crédito do SPC Brasil, Nival Martins.
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