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Prévia da inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de janeiro registrou taxa de 0,88%, 0,19 ponto percentual acima do índice de 0,69% de dezembro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que, no acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,02%, também acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,78%). Em janeiro de 2012, o índice teve variação de 0,65%.
Os principais responsáveis pelo aumento do IPCA-15 foram os grupos despesas pessoais (de 1,1% em dezembro para 1,8% em janeiro) e alimentação e bebidas (de 0,97% para 1,45%). Juntos, eles responderam por 61% do índice do mês.
A principal causa para a alta nos preços do grupo despesas pessoais veio dos itens cigarro (de 2,66% em dezembro para 7,05% em janeiro), excursão (de 12,15% para 16,18%), empregado doméstico (de 0,82% para 0,58%), cabeleireiro (de 0,49% para 0,97%) e manicure (1,83% para 1,53%).
Já o grupo alimentação e bebidas sofreu maior influência de itens importantes no orçamento das famílias como: hortaliças (de 2,67% para 6,48%), feijão-carioca (de -0,1% para 6,25%), tomate (de 0,72% para 6,02%), cebola (de -5,97% para 5,61%), frango (de 4,16% para 5,61%), frutas (de 1,27% para 2,22%), carnes (0,47% para 1,12%) e refeição fora (de 0,58% para 0,95%).
Também houve alta no grupo saúde e cuidados pessoais cuja taxa passou de 0,26% em dezembro para 0,61% em janeiro. Os remédios (de -0,16% para 0,24%), serviços médicos e dentários (de 0,28% para 1,22%) e produtos de higiene pessoal (de 0,24% para 0,74%) foram as principais influências.
O grupo educação (de 0,1% para 0,33%) foi influenciado pelo resultado dos cursos regulares (0,2%), que refletiu os reajustes dos colégios da região metropolitana de Porto Alegre (2,62%).
Em janeiro, o grupo habitação teve o mesmo resultado de dezembro (0,74%) e transporte apresentou ligeira queda na taxa ao passar de 0,71% em dezembro para 0,68% em janeiro. Segundo o IBGE, o resultado deve-se, sobretudo, a menor taxa das passagens aéreas, que passou de 17,08% em dezembro para 5,18% em janeiro.
O grupo dos produtos não alimentícios registrou taxa de 0,7%, acima do resultado do mês anterior, que foi 0,6%.
Sobre os índices regionais, o maior foi registrado em Belém (1,24%), devido ao aumento dos preços dos alimentos (2,36%), e o menor, em Brasília (0,57%).
Os preços foram coletados no período de 12 de dezembro de 2012 a 15 de janeiro de 2013 e comparados com aqueles vigentes de14 de novembro a 11 de dezembro de 2012 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços.
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