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A geração de empregos e o desenvolvimento econômico no Distrito Federal ganharam mais um reforço com o Programa Ideas Comércio e Serviços. Criado pela Lei nº 1.246, o benefício foi sancionado pelo governador Agnelo Queiroz, no auditório da sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Ao fomentar os setores com financiamentos a juros mais baixos e prazos maiores para quitar os débitos, o GDF espera incentivar o crescimento das empresas que já estão instaladas aqui, atrair novos investidores e, consequentemente, criar postos de trabalho.
Essa é a primeira vez no país que o poder público cria um instrumento nesse modelo. O Ideas Comércio e Serviços prevê financiamentos de até 13% do faturamento bruto mensal das empresas, com taxa de juros de 1,2% ao ano, em três linhas diferentes: investimentos nas instalações da empresa, no capital aplicado ou na área de produção.
O Banco de Brasília (BRB) será o agente financeiro da transação, e o pagamento será feito em até 360 meses (30 anos). O GDF também lançou o Ideas com as mesmas condições para as indústrias.
"Essa lei permitirá que os setores de Comércio e Serviços do Distrito Federal tenham acesso a um incentivo por meio de financiamento e não só pela dedução de impostos. A palavra de ordem é gerar emprego e desenvolvimento econômico, e para isso tem que haver investimento", afirmou o governador Agnelo Queiroz.
Além de impulsionar o desenvolvimento da economia local, o programa desvincula os ganhos e a geração de empregos da guerra fiscal entre os estados, o que prejudica o crescimento do país. "Esse é o caminho correto para que possamos atrair novas empresas e gerar mais postos de trabalho no Distrito Federal", concluiu Agnelo Queiroz.
Aprovação – Desde a concepção do projeto de lei até sua sanção, o Ideas foi amplamente discutido com os setores e o poder público (Executivo e Legislativo), e por isso foi muito comemorado por todos.
"Na medida em que se fortalecem esses setores com incentivos creditícios, prazos e taxas facilitados, naturalmente, as empresas crescem e têm condições de contratar mais pessoas", ressaltou o presidente da Federação do Comércio do DF (Fecomércio-DF), Adelmir Santana.
"O nosso setor precisa de capital de giro para se manter. O que nos agrada são os juros baixos. Com o programa, poderemos expandir os negócios e gerar mais empregos", disse Francisco Maia, empresário na área de Serviços e presidente do Sindicato de Eventos do DF (Sindeventos).
Setores que mais contratam - O Comércio e o Serviço são os que mais empregam no Distrito Federal. Estima-se que 800 mil pessoas atuem nos dois segmentos. "Eles são responsáveis por uma grande parcela de contribuição econômica, por isso consideramos importante investir nessas áreas e oferecer condições para que se expandam cada vez mais", avaliou o secretário de Fazenda, Adonias Santiago.
A secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Cátia Miho Takahashi, elogiou o empenho do governo e dos empresários para aprovar a lei. "Comércio e Serviços são os setores mais fortes da economia local, por isso o IDEAS se coloca como um grande instrumento de desenvolvimento. São ações como essa que demonstram a capacidade visionária da atual gestão", enfatizou.
Estiveram presentes à cerimônia o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wasny de Roure, o deputado federal Luiz Pitiman e o diretor do Senac, Luís Otávio Neves, entre outras autoridades.
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