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Uma boa notícia para a economia. Os bancos estão comprometidos em reduzir o spread (diferença de quanto as instituições pagam para captar e o quanto cobram para emprestar), segundo o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. O spread é um dos principais responsáveis pelo lucro bilionário dos bancos no Brasil. É também uma das razões pelas quais o crédito é tão caro no País.
O ano de 2012 foi difícil não só para a economia global, mas também para o Brasil, conforme ele, e, consequentemente, para o setor bancário. Isso porque, de acordo com Portugal, a experiência mostrou que os bancos só podem ir bem se a economia prosperar.
"Baixar juros e spreads não é uma tarefa fácil de ser implementada. O ano de 2012 foi difícil, mas isso não nos desanima, nos fortalece para trabalharmos com mais afinco em um ano novo para reafirmar o nosso compromisso com a sociedade", disse ele, durante a abertura do jantar de fim de ano da entidade.
Ele elogiou as medidas adotadas pelo governo, dentre elas a redução de juros, e ressaltou o crescimento do crédito no Brasil que, conforme Portugal, deve avançar entre 15% e 16% este ano. De acordo com o presidente da Febraban, os bancos têm consciência dos desafios que ainda têm pela frente, em meio ao cenário de juros baixos. "Temos a responsabilidade de melhorar a eficiência dos bancos e a qualidade dos nossos serviços e continuar reduzindo custos", admitiu Portugal.
O presidente da Febraban também aproveitou a ocasião para citar números que mostram o crescimento da bancarização no Brasil. Segundo ele, o setor bancário administra hoje 92 milhões de contas ativas, número 64% maior que o de dez anos atrás, além de estar presente em todos os municípios brasileiros.
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