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O pequeno e o médio empresários brasileiros mostram leve queda em sua confiança na economia para o primeiro trimestre de 2013. É a conclusão da pesquisa IC-PMN, realizada pelo banco Santander, para medir o otimismo de empreendores em todo País. Em nível nacional, houve decréscimo de confiança de 1,4 pontos - de 74,6 para 73,2 - em relação aos últimos três meses de 2012. O Nordeste acompanhou a tendência nacional e caiu apenas 0,6 pontos (de 74,8 para 74,2) no período citado. Foi a menor queda regional.

Para os realizadores da pesquisa, o quadro mostra que o empresariado continua otimista. "Essa leve queda é um movimento sazonal. Como o último trimestre de todo ano representa um incremento no faturamento e os três primeiros meses são dedicados às liquidações e renovações de estoque, é aceitável esse resultado", explica o superintendente de pequenas e médias empresas do Santander, César Fischer.

Para ele, o fato do Nordeste ter registrado a menor queda regional se deve aos grandes investimentos feitos nos últimos anos e os que ocorrerão nos próximos. "Principalmente a Copa do Mundo", pontua o superintendente.

Os empresários mostraram expectativas estáveis em relação à contratação de empregados e ao número de investimentos no primeiro trimestre de 2013. "Apesar da baixa geral ser esperada nesta época do ano, o pequeno e médio empreendedor continua investindo apesar da ligeira queda no faturamento", afirma César Fischer.

A pesquisa contemplou os setores de Comércio, Indústria e Serviços relacionados às pequenas e médias empresas. "Em todo País, o segmento de Serviços cresceu de 73,3 pontos para 74,3. A diferença se deve ao perfil do setor que, por lidar com contratos, registra queda mais lenta", esclarece o superintendente.

Empreendimentos de pequeno e médio porte representam, segundo o governo federal, 20% do PIB, 60% dos empregos e 99% das empresas com registro formal no País.