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O clima econômico na América Latina em julho é o pior desde 2009, segundo indicador de Clima Econômico da América Latina divulgado hoje pela Fundação Getulio Vargas. O índice, que é feito em parceria com o instituo alemão Ifo, passou de 90 pontos em abril para 84 pontos em julho. Em julho de 2009, o índice registrou 90 pontos. De acordo com a pesquisadora da FGV Lia Valls, a principal contribuição para a queda veio da avaliação do momento atual, que caiu de 82 para 72 pontos.
O Brasil que é a segunda maior economia em termos de comércio, depois do México e registrou piora em todos os indicadores. "Temos visto uma acentuada piora do clima econômico desde o início do ano. A expectativa também caiu, mas menos", comentou Lia.
O subíndice que se refere às expectativas caiu de 98 para 96 pontos no mesmo período."Desde julho de 2013, o índice está em uma zona desfavorável, mas neste ano ele despencou", disse ela. "O que a sondagem mostra é que no curto prazo não haverá melhora desse indicador", declarou a pesquisadora.
A pontuação do Brasil no índice de clima econômico (55 pontos) é pior que a da Argentina (57 pontos) comentou ela ao ressaltar a crise financeira por que passa o país vizinho.
A maior pontuação de julho foi do Reino Unido que chegou a 147 pontos. No ranking dos últimos quatro trimestres o Brasil ficou em nono lugar.
O indicador de Clima Econômico na região caiu 7%, enquanto no agregado mundial houve aumento de 3%. A piora não é influenciada por questões externas mas doméstica, diz a pesquisadora. "Enquanto no restante do mundo a situação está melhorando, aqui tem piorado sistematicamente", comentou Lia.
O Brasil teve queda no Indicador de Clima Econômico (ICE) de 22% entre abril e julho. O ICE do México cresceu 4% neste período.
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