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O Banco do Brasil anunciou nova redução nos juros para micro e pequenas empresas, um dos segmentos de maior concorrência entre os bancos.
Para o Dia das Mães, haverá uma promoção para adiantar pagamentos a prazo com cheques pré-datados, duplicatas e cartões com juros a partir de 1% ao mês – até então a taxa média era de 1,3%.
O BB dará incentivo para empresas que trouxerem dívidas de outros bancos com isenção de tarifa por até seis meses.
Esses clientes terão juros a partir de 0,89% ao mês, prazo de até 60 meses, e carência de até seis meses para a primeira parcela.
No cheque especial para as empresas, a taxa passou de uma média de 9,13% ao mês para a taxa única de 3,94%, independentemente do cliente, válida para as empresas que aderirem a um programa de assessoria financeira.
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas fechou parceria com o BB para oferecer linhas de crédito e serviços financeiros. A intenção é agilizar a aplicação de juros mais baixos aos comerciantes.
“É um novo patamar de atendimento para micro e pequenas empresas, que são responsáveis pela maioria de empregos”, disse Osmar Dias, vice-presidente do BB.
RESULTADO
As taxas de juros das operações de crédito caíram em abril tanto para pessoa física como para empresas. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) foi a terceira queda no ano para pessoas físicas e a quarta para pessoas jurídicas e é o menor patamar desde 1995, quando a entidade iniciou a série.
De acordo com o diretor de estudos econômicos da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, a queda de juro promovida pelos bancos públicos e seguida pelas instituições privadas estimulou a competição no setor e foi um dos motivos que levaram à nova redução.
“Há quatro motivos para a queda dos juros no crédito. A redução da taxa básica de juros Selic, que está atualmente em 9% ao ano, em março e abril, a expectativa de que esta taxa continue caindo, a redução dos níveis de inadimplência e maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções em suas taxas de juros, o que foi acompanhado pelas principais instituições privadas”, diz Ribeiro de Oliveira.
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