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O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,3% em setembro de 2012 na comparação com agosto, anunciou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, a receita nominal avançou 1%, a sétima alta consecutiva. Já na comparação com setembro de 2011, houve crescimento de 8,5% nas vendas e 12,9%, na receita nominal.
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostrou que de janeiro a setembro deste ano, o volume de vendas aumentou 8,9%, enquanto a receita subiu 12,1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses (entre setembro de 2011 e setembro de 2012), os índices são de 8,1% e 11,5%.
Entre as dez atividades pesquisadas pelo IBGE, apenas quatro tiveram resultado positivo nas vendas na passagem de agosto para setembro. Os destaques são combustíveis e lubrificantes (0,9%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), material de construção (0,7%), além de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%).
Por outro lado, no mesmo período, caíram as vendas de seis setores, entre eles, o de tecidos, vestiário e calçados (-0,1%), artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,5%).
Na comparação com setembro de 2011, a pesquisa identificou dois setores com resultados negativos, que pressionaram pelo crescimento menor das vendas. São eles, veículos e motos, partes e peças (-9,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,6%).
Entre as regiões do país, as vendas cresceram em todos estados, considerando setembro de 2011. Os estados com as taxas mais altas de vendas são Roraima, com aumento de 28%, Amapá, de 25,9%, Mato Grosso do Sul (20,9%) e Espírito Santo, de 11,4%. Com maior peso no indicador, ficaram São Paulo (10,9%), Minas Gerais (7%) e Rio Grande do Sul (7,1%).
O IBGE também calcula os dados do comércio varejista ampliado, que computa as vendas dos setores de veículos e material de construção. Na comparação com agosto deste ano, o indicador teve queda de 9,2% no volume de vendas e de 6,1% na receita nominal.
A técnica do IBGE responsável pela pesquisa, Aleciana Gusmão, explicou que o anúncio do fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em agosto levou famílias a anteciparem as compras de móveis, elevando a base de comparação. O endividamento das famílias também pesou.
“Para as atividades que dependem de financiamento como móveis e computadores, diria que sim [o endividamento influenciou diminuição das vendas]”, disse Aleciana. “Se a gente partir para o ampliado, levando em conta construção civil e veículos, que têm mais dependência de financiamento, então, o endividamento alto se reflete nessas atividades”, completou.
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