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Levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em cinco das sete capitais pesquisadas na última semana de outubro, na comparação com a apuração anterior.
A capital que teve menor taxa foi o Rio de Janeiro, com 0,22% em 31 de outubro, ante 0,45%, no dia 22. O resultado está relacionado principalmente ao recuo nos preços da cenoura (-29,99%), do tomate (-21,04%) e da tarifa de eletricidade residencial (-0,98%). Também teve peso a diminuição no aumento dos preços do arroz, que teve variação de 5,67% na última semana de outubro, ante um aumento de 8,27%.
Em Porto Alegre, o índice passou de 0,80% para 0,61%. A diminuição se deve principalmente à queda do preço do tomate (-13,99%), de excursões e tours (-1,78%), da tarifa de eletricidade residencial (-0,61%) e do preço dos pacotes de telefonia fixa e internet (-1,41%). Belo Horizonte (de 0,7% para 0,55%), o Recife (de 0,72% para 0,62%) e São Paulo (de 0,48% para 0,45%) também apresentaram redução nessa última semana.
Brasília (de 0,3% para 0,42%) e Salvador (de 0,65% para 0,75%) são as cidades onde houve aumento do índice. A capital baiana apresentou a maior taxa entre as cidades pesquisadas. Os soteropolitanos pagaram mais pela gasolina (8,04%), pelo etanol (5,92%) e pelo gás de botijão (2,54%). Também influenciaram o aumento de preços na cidade a carne salgada de bovino (8,92%) e a tarifa de telefone móvel (4,17%).
Na média do país, a inflação medida pelo IPC-S ficou em 0,48% no fechamento de outubro. O resultado é 0,09 ponto percentual inferior ao do levantamento passado (0,57%).
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