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Correntistas endividados com o cheque especial devem trocar a dívida por uma mais barata, como o crédito consignado. Mas é preciso cuidado para não voltar a ficar no vermelho, na avaliação do professor de finanças da Faculdade Ibmec Marcos Aguerri Pimenta.
“Os juros do consignado são bem menores que os do cheque especial. Cuidado apenas para isso não virar rotina, pois é comum as pessoas, além de pegar um crédito pessoal, acabarem entrando no cheque especial novamente ou no rotativo do cartão de crédito.”
De acordo com o Banco Central (BC), o crédito consignado, por ter taxa de juros mais baixa, tem sido usado nas renegociações das dívidas. A taxa de juros do o consignado chegou a 23,6% ao ano, em agosto, com redução de 1 ponto percentual em relação a julho. Já a taxa do cheque especial ficou em 148,6% ao ano, em agosto.
Pimenta lembra que os correntistas podem pedir ao gerente do banco para “cortar” o cheque especial e assim evitar a tentação de usar. “Outra saída, menos radical que cortar o cheque especial, porém de difícil execução, é acompanhar frequentemente o fluxo de caixa da conta-corrente. Um terceiro caminho consiste em ter uma aplicação, como poupança e CDB, com a opção de resgate automático quando o saldo da conta-corrente ficar negativo”, orienta.
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