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O Distrito Federal conta, em 2014, com R$ 35 bilhões previstos no orçamento, valor 9,56% maior que o obtido em 2013. Esse montante permitirá investimentos na ordem de R$ 7 bilhões em Projetos Estruturantes principalmente nas áreas social, de infraestrutura, de urbanismo e de mobilidade urbana. As informações são da Agência Brasília, do Governo do DF.
"Quando percorremos o Distrito Federal é difícil não ver obras em andamento. Mesmo sendo obras de longo prazo, as entregas estão acontecendo e outras obras serão iniciadas. A população, à medida que as grandes obras começarem a ser entregues, vai perceber que há uma mudança no GDF", destacou o secretário de Planejamento e Orçamento, Paulo Antenor de Oliveira.
Áreas essenciais também estão no topo da lista para o recebimento de verbas públicas. A Educação, por exemplo, terá cerca de R$ 4 bilhões do Tesouro local para investimentos -quantitativo maior que o exigido em lei, que é de R$ 3,4 bilhões- e receberá mais R$ 2,8 bilhões do Fundo Constitucional. Somados, os valores chegam a quase R$ 7 bilhões.
A Saúde, por sua vez, receberá R$ 2,7 bilhões que serão complementados, ainda, com outros R$ 3,1 bilhões do Fundo Constitucional. Ao todo, somente esta pasta terá à disposição R$ 5,8 bilhões.
"Nesta gestão, o GDF mais que dobrou o número de UTIs, está construindo hospitais, já entregou UPAs e deve entregar novas unidades neste ano de 2014. A demanda era muito grande, então, de imediato, muitas pessoas não sentiram ainda a mudança", completou Oliveira.
VERBAS FEDERAIS - Considerado o maior dos últimos anos, o Fundo Constitucional injetará R$ 11,7 bilhões nos cofres do GDF para custeio de Saúde, Educação e Segurança (polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros).
O valor deste ano, que complementa a verba do Tesouro local e forma o orçamento de R$ 35 bilhões, é maior, cerca de 9%, em relação ao montante apurado em 2013.
As áreas de Saúde e Educação representam 51% de toda a verba do Fundo Constitucional. Na outra fatia está Segurança Pública, com 49% do Fundo -R$ 5,7 bilhões-, acrescidos de R$ 650 milhões do Tesouro do DF.
MOBILIDADE– Projetos Estruturantes na área de transporte e mobilidade urbana também terão à disposição valores que totalizam R$ 2,4 bilhões. Parte desses recursos é para o Expresso DF Sul, que liga Santa Maria e a cidade do Gama ao Plano Piloto, por corredores exclusivos de ônibus que reduzirá o tempo de viagem de 90 para 40 minutos.
A grande novidade, no entanto, são as obras do Expresso DF Norte que começará até o segundo semestre deste ano, conforme anunciou o governador Agnelo Queiroz, no último mês, durante a quarta edição do programa "GDF Junto de Você", em Planaltina.
Para a realização desta intervenção, serão destinados neste ano cerca de R$ 190 milhões que possibilitará o inicio dos trabalhos. Este corredor exclusivo, quando concluído, terá um percurso de 60 km, com mais de 50 estações, e ligará Planaltina e Sobradinho ao Plano Piloto. Mais de 400 mil pessoas serão beneficiadas.
"Desde o começo desse governo a mobilidade foi um dos eixos centrais. Era uma necessidade de todo o Distrito Federal em manter a qualidade de vida. São obras que não aparecem no primeiro e segundo ano de governo e, algumas delas, nem mesmo no quarto ano. Algumas vão começar este ano para serem entregues nos próximos anos", explicou o secretário.
Também estão previstos, ainda no campo da mobilidade, outros R$ 212 milhões para as obras do Expresso DF Sudoeste, que contemplará o Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, além de Arniqueiras e Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), localizadas em Águas Claras.
OUTROS INVESTIMENTOS – Segunda colocada na lista de áreas que receberão recursos, Urbanismo ficará com R$ 3,2 bilhões do Tesouro do DF, valor que será utilizado para melhorar a infraestrutura de todas as regiões administrativas.
Na lista, entre as 10 primeiras colocadas, figuram a Assistência Social, com R$ 349 milhões; Previdência Social, com R$ 1,8 bilhão, e a área Legislativa, que receberá R$ 660 milhões.
A Agricultura será contemplada com R$ 194 milhões; Energia, com R$ 141 milhões, e Ciência e Tecnologia, com R$ 115,6 milhões. A Habitação, por sua vez, receberá R$ 62,5 milhões e Trabalho contará com R$ 46,8 milhões.
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