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Para orientar a população sobre o crime de falsidade ideológica, a Fecomércio e o Ministério Público do DF lançaram nesta quinta-feira a campanha Não Seja Um Laranja. A ação será realizada por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária.
Para se ter uma ideia do alcance do crime, mais de 10% das denúncias recebidas pela promotoria da ordem tributária referem-se ao delito de falsidade ideológica.
A campanha consistirá na distribuição de cartilhas educativas alertando para o perigo de quem aceita repassar os seus dados para que terceiros possam manusear contas ou abrir empresas. O material será distribuído para todos os empresários e trabalhadores do setor produtivo, por meio da Revista Fecomércio, que possui 60 mil exemplares de tiragem.
A cartilha será encartada dentro da publicação.“A nossa intenção é alertar os cidadãos sobre os cuidados com seus documentos pessoais para evitar esse tipo de problema”, explica o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.
Atualmente, qualquer pessoa está sujeita a ser vítima de um golpe desse tipo. “Laranja” é a pessoa que empresta ou tem os seus documentos utilizados para fins ilícitos por outra pessoa. “A proposta pode até parecer vantajosa, mas não é. Você pode responder por um crime. Além disso, o governo deixa de arrecadar impostos e as pessoas que usam os seus documentos enriquecem ilicitamente, deixando várias dívidas para você pagar”, adverte Adelmir.
A cartilha contém considerações didáticas e dicas de como evitar o assédio de pessoas que procuram “laranjas” para abrir empresas fraudulentas ou obter outras vantagens ilegais. A publicação poderá ser visualizada pelo site da Fecomércio (www.fecomerciodf.com.br), a partir do lançamento da campanha; ou retirada, junto coma a revista da instituição, nos principais estabelecimentos comerciais da cidade.
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