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Na era da informação e do avanço tecnológico, para se aproximar do consumidor os Procons terão que revolucionar o jeito de trabalhar e criar novas ferramentas adaptadas à linguagem do novo mundo. As empresas também deverão tornar-se mais ágeis ao responder as demandas dos clientes.
Em seis meses, o primeiro passo para criar o consumidor 2.0 será dado com o lançamento de um aplicativo para smartphones e tablets que vai ajudar o consumidor a denunciar abusos de empresas.
O programa, ainda sem nome definido, será integrado ao sistema dos Procons de todo o país. As queixas dos consumidores feitas pelos celulares e tablets vão ser inseridos nos bancos de reclamações dos órgãos de defesa.
O fornecedor receberá a informação em tempo real. E poderá interagir com o consumidor, por intermediação do Procon, na tentativa de solucionar o problema de forma acelerada.
A novidade está em desenvolvimento pela Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça.
A intenção é dar aos institutos condições de integrarem à nova sociedade, segundo a secretária Nacional de Defesa do Consumidor, Juliana Pereira.
“Temos que criar ambientes e plataformas que conectem os Procons aos consumidores, principalmente, a geração Y, que está mais ligada à tecnologia. Vamos criar um verdadeiro Procon 2.0, que foge de um atendimento feito pela internet. É algo muito mais profundo”, diz Juliana.
A secretária explica que o sistema vai permitir ao consumidor não comprometer seu tempo indo aos Procons para reclamar.
“O mundo está corrido. As pessoas precisam cuidar do trabalho, se preocupar com o lazer, com a família, com o seu desenvolvimento pessoal, não podem perder tempo se deslocando, pegando engarrafamentos ou mesmo esperando por um atendimento. O aplicativo será uma forma de reduzir a ida aos Procons. É lógico que muitos consumidores continuarão a fazer as queixas presenciais. Porém, a tendência é que a maioria se envolva com a ferramenta”.
Ao lançar o aplicativo, o Ministério da Justiça vai trabalhar para cadastrar as empresas fornecedoras dos serviços no novo momento da luta pela defesa do consumidor.
As companhias serão notificadas imediatamente sobre as demandas dos clientes e poderão responder as questões diretamente ao consumidor. “É lógico que tudo funcionará com a tutela do Procon. O mais interessante é que isso vai levar à queda do tempo de espera por um retorno. As empresas terão que acompanhar a velocidade do mundo. Esse novo consumidor não quer esperar muito tempo para ter seu problema resolvido”, finaliza Juliana.
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