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Com o fraco desempenho do consumo industrial, que apresenta resultado negativo de 0,1% no acumulado dos últimos 12 meses, as famílias e o comércio vêm respondendo pelos dados positivos da demanda energética do país, que fechou o mês de outubro com expansão de 4,3% em relação a igual mês de 2012 – a maior alta do ano nesta base de comparação.
Dados da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), comprovam que, mais uma vez, foram os setores da baixa tensão – em que são atendidos os consumidores residenciais e grande parte dos ramos de comércio e serviços – que deram a maior contribuição para o aumento do consumo de energia no país, em outubro.
O consumo das famílias cresceu 7,6% no mês em relação a outubro de 2012 e o do comércio, 7,3%. Juntos, os dois segmentos responderam por 75% da expansão do consumo de energia no mês de outubro e quase 80% do aumento acumulado no ano.
As informações indicam, ainda, que em outubro, o consumo de energia nas residências brasileiras alcançou 10.533 gigawatt-hora. O crescimento do consumo foi significativo em praticamente todas as regiões, com taxas variando entre 7,1% e 13,8%. A exceção foi o Sudeste, que apresentou expansão relativamente menor, de 4,5%.
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