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O Comitê de Combate à Pirataria do Distrito Federal realizou no último domingo ação para inibir o comércio ilegal nas feiras dos importados de Taguatinga e do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), além da chamada Feira do Rolo, em Ceilândia.
As informações são da Agência Brasília, do Governo do Distrito Federal. Oito pessoas foram presas na operação "Choque de Ordem", que teve saldo de apreensões superior a 30 mil mercadorias.
Ao todo, 85 servidores da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), da Delegacia de Combate aos Crimes de Propriedade Imaterial (DCPIM), da Polícia Militar e da Agência de Fiscalização (Agefis) participaram da atividade.
A primeira apreensão ocorreu às 7h, na Feira dos Importados de Taguatinga. As mercadorias estavam expostas no estacionamento do centro comercial. A maioria dos vendedores piratas fugiu, mas um deles acabou preso. O saldo total de apreensões no local chegou a 15 mil mídias falsificadas.
Às 9h30 teve início a fiscalização na Feira do Rolo, ponto de encontro onde ocorre a venda de mercadorias sem informação de procedência, ao lado da Feira Permanente do Setor O, na Ceilândia. Ali foram apreendidas 811 mercadorias, entre bicicletas, botijões de gás, eletrônicos, guarda-chuvas, roupas e bebidas.
"Estava tudo abandonado. A maioria dos vendedores fugiu quando chegamos ao local, mas acredito que alcançamos nosso objetivo. A intenção ali é desobstruir a área pública, pois aquela aglomeração de pessoas contribui, inclusive, para a ação de bandidos", explicou o secretário da Ordem Pública e Social, José Grijalma Farias.
Servidores da Seops permaneceram no local até às 14h para impedir a volta dos vendedores ilegais.
A maior parte das prisões e apreensões, no entanto, ocorreu na Feira dos Importados do SIA. Foram 16.678 CDs e DVDs recolhidos e sete presos. Eles haviam montado bancas de forma ilegal na parte de fora do centro comercial.
Os produtos recolhidos na Feira do Rolo seguiram para o depósito da Agefis, onde permanecem por até 30 dias. Durante esse período, eles poderão ser devolvidos mediante a apresentação de nota fiscal e o pagamento de multa, referente aos custos da operação. Depois disso, caso não haja procura dos donos, as mercadorias serão doadas ou leiloadas.
Os CDs e DVDs encontrados abandonados durante a operação seguem para o depósito da Seops e deverão ser destruídos. Os demais, recolhidos com os vendedores presos, seguem para perícia que comprovará a falsificação.
Dados do Comitê de Combate à Pirataria do DF apontam que, de janeiro a outubro de 2013, mais de 200 pessoas foram presas no DF pela venda, distribuição ou fabricação de produtos falsificados. As apreensões passam da casa do 1,2 milhão.
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