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A venda mediante o uso de cartões de crédito e débito tem apresentado contínua expansão no Brasil. Essa também é uma realidade no Distrito Federal, conforme mostra pesquisa inédita do Instituto Fecomércio sobre o uso de meios eletrônicos de pagamento nos setores de comércio, serviços e turismo de Brasília.
O estudo detalha as vantagens e as desvantagens do uso de cartões para o empreendedor. Entre os principais resultados está um dado que comprova como essa indústria cresceu. Hoje, apenas 11,7% dos empresários não aceitam nenhum tipo de mecanismo de pagamento eletrônico. As maquininhas de cartões já são uma realidade em 88,3% dos estabelecimentos, entre micro, médias e grandes empresas e empreendedores individuais.
A maioria dos empreendimentos que não aceita o uso de meios eletrônicos de pagamento faz parte do grupo de micro e pequenas empresas (10,4%). A análise mostra ainda que 72,4% das empresas ofertam a possibilidade de parcelamento no pagamento de compras realizadas com cartões de crédito.
“Essa pesquisa é pioneira em Brasília e pode servir como um guia para empresários e consumidores. O estudo comprova que é cada vez mais raro o uso de dinheiro ou cheque em transações comerciais. Mesmo aquisições de produtos de baixo valor têm sido feitas com cartões eletrônicos de pagamento”, explica o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana.
De acordo com dados da pesquisa, 41,2% dos consumidores do DF acham melhor efetuar o pagamento com cartão de crédito. Na seqüência, aparece o dinheiro (33,2%), cartão de débito (22,4%) e cheque (1,5%), entre outras opções. As bandeiras mais usadas pelos brasilienses nos estabelecimentos são: Visa (42%). Mastercard (40%); American Express (7,1%); Redecard (6,4%); Elocard (2,3%); Domers Club (1%); Hipercard (0,8%); Aura (0,3%) e Sorocred (0,1%). Para compor uma radiografia completa desse mercado foram ouvidas 1.188 empresas.
As maiores vantagens reconhecidas pelos empresários para operações por meio eletrônico são: pagamento garantido (26,6%), maior segurança para o estabelecimento (21,9%) e o fato de ser o meio mais utilizado pelos clientes (15,6%), somando juntas 64,1% das respostas. Entre as principais desvantagens de receber por meio de cartões, segundo os comerciantes, estão: o nível do percentual sobre o valor de transação (39,0%), custo do aluguel das máquinas (36,5%) e taxas elevadas para antecipação do valor negociado (15,2%).
Diante dessas respostas, o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, declara que muito ainda tem que ser feito para avançar no campo de regulação do mercado de cartões. “O custo do aluguel do equipamento é elevado, sem contar com a queda do sistema em horário de pico. Além das altas taxas cobradas pelos administradores que atrapalham os comerciantes”, revela Adelmir. Por conta disso, apesar de todos os benefícios das novas tecnologias e de as empresas estarem adaptadas, os empresários ainda são conservadores ao responderem qual a preferência de pagamento: 89,2% deles assumem preferir receber em dinheiro.
No que diz respeito ao relacionamento com as credenciadoras da indústria de cartões, um terço dos empreendedores (33,3%) considera a relação equilibrada – com vantagens para ambos os lados. Já 45,5% acham a relação saudável, porém, eles salientam que são necessários ajustes para uma melhor relação. Outros 17,2% acreditam que o empresário é refém da opção de pagamento e apenas 4% afirma que a operadora possui o monopólio.
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