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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,2% em outubro na comparação com o mês anterior. O indicador, que se mantém abaixo do patamar médio histórico há oito meses, recuou depois de duas altas: 4,4% em agosto e 1% em setembro.
A queda foi provocada por confiança menor em relação ao momento presente e ao futuro. O Índice de Expectativas, que avalia o otimismo em relação aos próximos meses, recuou 3%, influenciado por pioras em quesitos como finanças pessoais, que teve queda de 2,3%.
Segundo a FGV, a parcela de consumidores que projetam melhora da situação financeira familiar caiu de 39,8% em setembro para 37,2% em outubro, enquanto os que preveem piora aumentaram de 3,8% para 4,3%.
O Índice da Situação Atual, que avalia a satisfação do consumidor em relação ao momento presente, caiu 0,6%, puxado por quesitos como satisfação com a economia local, que caiu 2,6%. A proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa recuou de 17,3% em setembro para 16,2% em outubro. Já a parcela dos que a consideram ruim subiu de 34,1% para 35,2%.
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