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Notícias do Varejo

23
Outubro 2013

CNC revisa projeções de vendas para o fim de ano

A última versão da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, revelou que houve uma recuperação significativa do volume de vendas do varejo no bimestre julho-agosto. Após um fraco primeiro semestre, quando a receita real do varejo cresceu apenas 3,0% em relação à primeira metade de 2012, a taxa média de crescimento interanual das vendas duplicou (+6,1% sobre o bimestre julho-agosto de 2012).

Apesar do encarecimento do crédito, a desaceleração dos preços no varejo, em curso desde último mês de março, tem dado maior fôlego às vendas.  

Influenciados pela forte inflação dos alimentos nos seis primeiros meses do ano, os preços médios no varejo acumularam alta de 4,2%. Em julho e agosto houve deflação acumulada de 0,2% no comércio e a expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de que os preços no setor cresçam 2,1% em todo o segundo semestre.

A concretização desse cenário mais favorável, associado à interrupção na tendência de desvalorização cambial, levou a Confederação a elevar sua projeção inicial de aumento de vendas de final de ano no comércio, de 4,5% em agosto para 4,8% em setembro e, agora, para 5%.

No Natal de 2013, cuja movimentação de vendas deverá girar em torno de R$31,8 bilhões, deverão se destacar, em relação ao mesmo período de 2012, as altas nos segmentos de farmácias, perfumarias e cosméticos (+9,9%) e de móveis e eletrodomésticos (+8,8%). Entretanto, os ramos de vestuário e calçados e de hiper e supermercados, com expectativas de vendas de +4,4% e +2,9%, respectivamente, deverão juntos responder por 62% do movimento no Natal 2013. 

Em consequência do aumento na expectativa de vendas, a geração de emprego temporário também foi revista para cima. As vendas de final de ano em 2013 deverão provocar um aumento de 2,5% no contingente de trabalhadores temporários no varejo que, este ano deverão somar 124 mil postos de trabalho.

O segmento de farmácias, perfumarias e cosméticos deverá liderar a criação de vagas com alta prevista de 5,3%, entretanto, os ramos de vestuário e calçados e de hiper e supermercados com, respectivamente, 57,1% e 22,8% do total de vagas a serem criadas deverão responder por quatro de cada cinco empregos abertos para o Natal. As informações são da CNC.

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