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O governo deve atender ao pedido das montadoras e manter o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis reduzido até o fim de março de 2014, indicou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Pelo calendário atual, o IPI dos carros voltaria aos patamares anteriores no início de janeiro. A alíquota dos modelos 1.0, por exemplo, subiria dos atuais 2% para 7% em 2014.
Os fabricantes do setor automobilístico reforçaram o lobby em Brasília e fizeram chegar à equipe econômica a previsão de que a volta da cobrança integral poderia esfriar ainda mais as vendas no próximo ano.
Pimentel declarou que o assunto está sendo analisado pelo Ministério da Fazenda e ainda não está fechado, mas indicou que há possibilidade de reduzir o ritmo da volta ao patamar "normal" do imposto.
O benefício começou em maio de 2012 devido à grande concentração de estoques. No entanto, em consequência da desaceleração das vendas, os estoques nos pátios das montadoras estão praticamente no mesmo nível de quando o governo decidiu pela redução do IPI no ano passado – cerca de 40 dias de vendas.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) calcula que, de janeiro a setembro, as vendas de veículos no país, incluindo ônibus e caminhões, caíram 0,3% em relação ao mesmo período de 2012.
Embora tenha indicado a prorrogação do imposto reduzido até março de 2014, Pimentel fez a ressalva de que a decisão tem impacto nas contas do governo. Em março passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, cancelou as duas sequências de elevação da alíquota do imposto programadas para abril e julho. Com a decisão, o governo deixou de arrecadar R$ 2,2 bilhões.
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