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O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) aumentou 0,9%, em agosto, ao alcançar 125,2 pontos. A alta ocorre após reduções de 2,2% em julho e de 0,3% em junho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) que faz a medição em conjunto com The Conference Board, instituição internacional de pesquisas de negócios.
Cinco dos oito componentes influenciaram esse avanço do índice que mostra as tendências da economia no curto prazo. No entanto, para o economista da FGV-Ibre, Paulo Picchetti, “é improvável que o crescimento relativamente elevado do PIB [Produto Interno Bruto – soma das riquezas geradas no país] em 6% (anualizado) do segundo trimestre se sustente”.
Com base nos resultados do Iace, o economista apontou que entre julho e setembro a economia brasileira deverá ter desempenho mais fraco. Essa alta do indicador em agosto, porém, sinaliza para uma melhoria do quadro no último trimestre do ano. A recuperação, conforme destacou, vai depender do comportamento tanto do mercado doméstico quanto da evolução da demanda externa.
Já para o economista Ataman Ozyildirim, do The Conference Board, dificilmente haverá recuperação no segundo semestre. Na avaliação dele, o resultado de agosto reflete a melhora das expectativas de consumidores e do setor de Serviços.
O Indicador Antecedente Composto da Economia é calculado desde 1996 com base em oito componentes econômicos de medição da atividade econômica do país. Por meio dele, é possível comparar a economia brasileira com a de 11 países estudados pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.
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